As ervas xamânicas
O contato não se restringe aos animais. Dispensar-se maus espíritos, antecipar o futuridade, desinfetar e neutralizar forças adversas e, especificamente, produzir curas, são algumas das crenças e resultados advindos das denominadas “ ervas de quantidade ”. De acordo com os que se utilizam de tais ervas, seu utilização ritualístico “proporciona uma experiência místico-religiosa de beleza incomparável, favorecendo o samadhi, o encantamento, o nirvana, o embate com o ‘ Eu ’ superior e o transe”.
Algumas ervas usadas pelos xamãs são o “ cigarro xamânico”, que, de acordo com crêem, é o encarregado por transportar as preces para os espíritos; a ayahuasca, famosas no Brasil por serem veneradas pelas seitas Benevolente Daime e Casamento do Orgânico ; e o “peiote”, um irrelevante cacto que pode ser safado (triturado) ou bebido (chá). Inegavelmente, as reações provocadas por esses alucinógenos são variadas e excêntricas.
Por outro lado, vemos que as curas bíblicas realizadas por Jesus, pelos apóstolos e pelos demais irmãos da Igreja primitiva desconsideravam a valia das ervas como detentoras de “ poderes extraordinários”, especialmente no que diz respeito à sua espiritualização e fabricação de “visões”, “revelações”, “regressões”, etc.Fora de seu entrecho bíblico, os xamãs empregam o artigo de Gênese 1.29 para vindicar o utilização das ervas em seus rituais: “ E disse Deus: Aqui tendes que vos tenho datado toda a erva que dê bagulho, que está sobre a rosto de toda a terra ; e toda a veio, em que há fruta que dê bagulho, ser-vos-á para mantimento”.
Entretanto, é bem evidente que as curas e milagres que ocorreram no tempo prístino da Igreja eram realizados somente em nome de Jesus (At 3.6; 8.5,7; Cl 3.17; Tg 5.14) e não por intermediário de ervas com poderes sobrenaturais.
O comentarista bíblico Derek Kidner afirma que “ não é necessário desbaratar o intuito da finalidade de toda planta verde para mantimento a todas as criaturas significando que outrora todas eram herbívoras, do mesmo forma como não se necessita supervisionar que todas as ervas eram da mesma maneira víveres para todas as criaturas.
É uma generalização, direta ou indiretamente, de que toda vida depende da verde. O ambição do versículo é mostrar que todos recebem pão das mãos de Deus”.6
Filosofias mistificadas
Como podemos observar, as costumes xamânicas são atraentes aos olhos humanos. Com a evasiva de que se trata de uma filosofia, ela abrange conceitos religiosos, místicos e esotéricos.
É uma tipo de tendência do gnosticismo, com suas promessas de comedimento, competências ocultos e contato com o “ mundo interessante ”. Os autênticos cristãos não dependem nem sequer precisam das costumes xamânicas para relacionar-se com o que é alegórico, uma vez que “ nós não recebemos o dom do mundo, porém o Dom que provém de Deus, para que pudéssemos saber o que nos é datado gratuitamente por Deus” (1 Co 2.12).
As negócios divinas, para que sejam bem entendidas, é preciso que o ser humano submeta sua mente ao quantidade de Deus: “ Já, o homem natural não compreende as negócios do Dom de Deus, visto que lhe parecem demência ; e não pode entendê-las, visto que elas se discernem espiritualmente” (1 Co 2.14).
No mundo em que vivemos, em meio a tanto ascetismo, urge lembrarmos do sugestão de Paulo aos colossenses: “Tende atenção, para que ninguém vos faça preia sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, de acordo com a mito dos homens, de acordo com os rudimentos do mundo, e não de acordo com Cristo”